Camila Feix Vidal
Camila Feix Vidal é Professora no Departamento de Economia e Relações Internacionais da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) onde atua no Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais (PPGRI) e no Curso de Graduação em Relações Internacionais. Atuou como professora adjunta na Universidade Federal do Rio Grande (FURG) no Curso de Graduação em Relações Internacionais (2016-2019).
Graduada em Relações Internacionais pela Florida International University (FIU); Mestra e Doutora em Ciência Política pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) com estágio doutoral na École de Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS) na França.
Tem experiência nos seguintes temas: Teorias das Relações Internacionais, Teoria Política e Política Estadunidense. Atualmente integra o INCT-INEU (Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Estudos sobre os Estados Unidos), o INDERI (Interseccionalidades e Decolonialidade nas Relações Internacionais) e lidera grupo de pesquisa vinculados ao GEPPIC/CNPq (Grupo de Pesquisa em Estudos Estratégicos e Política Internacional Contemporânea): O Poder das Ideias e a Formação de Institutos Liberais na América Latina. É membro do Instituto de Memória e Direitos Humanos (IMDH) da UFSC.
Temas de Interesse
Áreas de Orientação | |
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Teorias das Relações Internacionais | Política externa dos Estados Unidos para a América Latina |
Informações Adicionais
Concentra ensino e pesquisa em teorias das Relações Internacionais e política externa dos Estados Unidos para a América Latina. Na UFSC, coordena o grupo de estudos e de pesquisa “O poder das ideias e a manutenção hegemônica através do consenso: Estados Unidos e América Latina”. Sobre ele:
O projeto de pesquisa aqui desenvolvido busca repensar as Relações Internacionais, domínio tradicionalmente estadocêntrico, estadunidense e masculino; a partir de abordagens teóricas críticas e neogramscianas que evidenciam as estratégias de manutenção hegemônica no âmbito das ideias. Ainda que menos visíveis, as intervenções estadunidenses na América Latina no século XXI não são menos sutis que as militares durante a Guerra Fria. Continuam fazendo parte de um projeto hegemônico dirigido por uma classe econômica dominante estadunidense (e, portanto, dirigente) que encontra legitimidade e respaldo nos seus congêneres latino-americanos. Os estudos aqui desenvolvidos, assim, têm como ponto de partida o entendimento de que a classe dominante legitima seu papel ao persuadir a sociedade a pensar de uma determinada forma – uma que reproduz a desigualdade econômica e social seja através da força, seja através do consenso.
Essa estratégia consiste em fazer prevalecer a internacionalização e a naturalização de saberes e de valores na forma de universalização de “interesses nacionais” apoiados em uma espécie de “saber técnico” (COX, 1981) no qual as relações passam a serem definidas em termos de centro x periferia – estando esta última destinada a mera reprodução dos saberes e conhecimentos desenvolvidos pelo centro. Nesse sentido, ganham espaço, nesse projeto de pesquisa, estudos que visam identificar como se dá a criação e a internacionalização de estratégias de consenso. Em específico, essas pesquisas se debruçam sobre o papel exercido por lideranças e instituições que promovem agendas neoliberais, religiosas e anti-feministas (ou tradicionais) na América Latina em parceria com lideranças e instituições estadunidenses. Em resumo, se objetiva apresentar a hegemonia estadunidense no âmbito de ideias que propagam determinadas doutrinas, valores e interesses próprios de uma classe dominante.
Disciplinas Ministradas
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